A morte do Patriarca/Matriarca da família, até então responsável pela gestão do patrimônio e das empresas, pode gerar problemas de ordem econômica, emocional e financeira.
Os problemas de ordem financeira envolvem as despesas a serem suportadas pela família para custear um processo de inventário, e solver eventuais problemas financeiros que o sucedido tenha deixado. Em várias oportunidades, o sucedido deixa patrimônio, porém, não deixa dinheiro. Se este for o caso, a família precisa desfazer, a preço bem abaixo do valor, dos bens, a fim de custear o inventário.
A morte do sucedido surpreende a família e a empresa, que será provisoriamente administrada pelo inventariante. A gestão da (s) empresa (s) tornará assunto do inventário. É comum haver disputa pela divisão dos bens, tornando litigioso o inventário e a administração da (s) empresa (s).
Com isto, percebe-se que a falta de planejamento da sucessão gera problemas emocionais e desintegração da família.
Acerca de problemas de ordem econômica, ocorre mais especificamente quando envolve sucessão da administração de empresas. O não preparo da sucessão na gestão da (s) empresa (s) pode levá-la a falência, retirando o dinheiro e o conforto que a família vivia.
A sucessão familiar planejada dar-se-á por meio da constituição da Holding Patrimonial, para gerir o patrimônio da família e da Holding de Participações, para gerir as empresas operacionais.
A sucessão do patrimônio nas empresas é decidida em vida, sob a liderança do Patriarca/Matriarca. O modelo é testado e consolidado.
Com a morte, não há surpresas, pois a Holding Patrimonial já está consolidada e a administração da (s) empresa (s) já está resolvida. Assim, os herdeiros já serão sócios e seguirão na gestão do patrimônio segundo a estrutura montada em vida.
Delineadas as ações iniciais, será iniciada a implantação das estruturas societárias e regras de sucessão, seja empresarial ou patrimonial, visando reduzir as despesas e garantir o melhor relacionamento dos familiares.
Quando as novas gerações são levadas, no tempo adequado, a experimentar a organização empresarial familiar, ocupando postos na estrutura funcional, sendo preparadas para sucessão, a possibilidade de acertos é aumentada consideravelmente.
Pode ocorrer também de os futuros herdeiros não se interessarem em participar das atividades corporativas e, neste caso, serão preparados não para administração do negócio, mas para assumir a condição de sócios conscientes e ativos, que acompanharão a atuação de administradores profissionais e receberão as respectivas prestações de contas e distribuição de dividendos.
Como se percebe da leitura deste artigo, há vários benefícios na implantação de Planejamento Sucessório em vida.
A equipe de Consultores da Planejar Patrimônio é formada por advogados especialistas em tributário e societário, contadores, administradores e psicólogos, que estão aptos a assessorá-lo na análise de viabilidade e implantação do seu Planejamento Familiar Sucessório.
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